Responsabilidade Social Corporativa no Combate à Pobreza

No passado dia 13 de fevereiro a Fundação António Cupertino de Miranda recebeu na Fundação o evento "Responsabilidade Social Corporativa no Combate à Pobreza", promovido pela EAPN Portugal.

O encontro reuniu especialistas, empresas e organizações sociais para debater o papel do setor empresarial na redução da pobreza e na promoção da inclusão social.

A sessão foi aberta pela presidente da Fundação, Maria Amélia Cupertino Miranda, que destacou a falta de literacia financeira como fator de exclusão social e a importância da educação no combate à pobreza. Ressaltou ainda como uma boa prática e exemplo, o impacto dos projetos da Fundação na mudança de políticas públicas.

A sessão incluiu debates sobre boas práticas de responsabilidade social corporativa, o impacto das políticas empresariais na redução das desigualdades e a criação de sinergias entre o setor privado e organizações da sociedade civil.

 

A EAPN – European Anti Poverty Network (Rede Europeia Anti-Pobreza) é a maior rede europeia de redes nacionais, regionais e locais de ONG’s, bem como Organizações Europeias ativas na luta contra a pobreza. Fundada em 1990, em Bruxelas, está atualmente representada em 31 países, incluindo Portugal.

Por sua vez, a EAPN Portugal foi criada em 17 de dezembro de 1991 e é uma organização reconhecida como Associação de Solidariedade Social, de âmbito nacional, obtendo em 1995 o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD).

 

O setor empresarial privado e lucrativo desempenha um papel essencial no combate à pobreza e exclusão social. Este setor nunca esteve alheio a esta causa, e o exercício de responsabilidade social por parte das empresas é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. O envolvimento das entidades privadas é parte integrante deste objetivo, partilhado por todos os atores sociais.

Um especial agradecimento à EAPN Portugal por organizar eventos que promovem boas práticas de responsabilidade social corporativa, contribuem para a redução das desigualdades e fortalecem a colaboração entre o setor privado e a sociedade civil.