A Exposição de Papel Moeda é um convite à descoberta de diferentes tipos de dinheiro em papel que testemunham a evolução económica, social e cultural de Portugal, do século XVIII aos dias de hoje.
Do espólio fazem parte a totalidade das emissões portuguesas de notas, com destaque para três dezenas de notas únicas.
Na mais completa coleção de património fiduciário português, juntam-se ainda apólices, cheques, ações, lotarias, papel selado,letras e cédulas, incluindo alguns exemplares raros e outros raríssimos.
Com esta coleção, o Museu do Papel Moeda permite compreender a real dimensão e importância do dinheiro, mostrando-a a públicos de todas as idades.
Títulos representativos da participação numa sociedade. Em exposição, existem ações variadas de companhias privadas, Banco de Portugal, bancos privados, entre outras, do século XVIII ao XX. Ilustram a evolução do comércio e da indústria.
Documentos que se evidenciam pela riqueza dos desenhos, que geralmente fazem alusão a atividades agrícolas. Surgiram em Portugal em 1796, no reinado de D. Maria I. Tinham valores que iam de 1.200 reis até 20.000 reis.
O “dinheiro de trocos” com pequeno valor, usado como solução de recurso quando não era possível dispor de metal. Em Portugal, teve dois períodos principais de emissão: o primeiro durante a crise financeira de 1981; o segundo no fim da I Guerra Mundial.
Amplamente conhecidos até aos dias de hoje, os cheques estão representados no Museu com exemplares de diversas instituições bancárias. Destaca-se um exemplar da Casa Bancária Cupertino de Miranda & Irmão, fundada em 1919, no Porto.
As casas comerciais imprimiam as suas letras. O Museu possui um conjunto significativo de letras com uma simbologia muito própria.
Foram criadas pelo Infante D. Pedro, em 1688, com o objetivo de arrecadar receitas para operações financeiras. Em 1805, as lotarias Reais passaram a ser designadas como lotarias Nacionais.
O primeiro papel moeda do mundo, vindo da China, uma vasta coleção de notas nacionais e das ex-colónias, uma réplica da máquina onde foi impressa primeira nota e um dos pares de notas da famosa burla de Alves Reis. São alguns dos destaques a descobrir no Museu.
Documento obrigatório em todos os requerimentos e atos públicos, como escrituras, processos judiciais, contratos de compra e venda ou procurações. No Museu encontra-se um conjunto raro de papel selado, do século XVII, com quase toda a variedade de datas e valores.
Mais de cinco mil exemplares de miniaturas automóveis dos fabricantes mais marcantes da história, barcos, comboios e aviões.