A missão da Fundação António Cupertino de Miranda, de promover a sociedade do conhecimento, fortaleceu-se e materializou-se com a criação de vários projetos de educação e capacitação dedicados à literacia financeira. A aposta nesta área surge como um caminho natural para a Fundação. Desde logo, porque a história da instituição está ligada ao mundo financeiro, mas também pela relevância do Museu do Papel Moeda. Este espaço museológico, sempre visto como um lugar de inovação, experimentação e investigação, conduziu ao desenvolvimento de programas educativos que seguem as mesmas premissas e ainda os valores-chave da Fundação: abertura, sustentabilidade, empreendedorismo social e conhecimento. A compreensão do dinheiro, a importância da poupança e a formação de consumidores mais conscientes e informados estão entre os principais objetivos comuns aos diferentes projetos educativos da Fundação: No Poupar Está o Ganho, Eu e a Minha Reforma, Por Tua Conta e Educação Financeira: Uma Necessidade Especial.
Apenas 11% dos portugueses têm um nível alto de literacia financeira, sendo a percentagem mais baixa da União Europeia.
Eurobarómetro, julho, 2023
A taxa de poupança das famílias portuguesas é a mais baixa da Zona Euro.
Eurostat, janeiro, 2024
35% dos portugueses não faz qualquer poupança e só cerca de 60% teriam capacidade de fazer face a uma despesa inesperada.
3º Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa, junho, 2021
Os projetos educativos da Fundação surgem também como uma resposta inovadora e pertinente a um desafio nacional: os baixos níveis de literacia financeira que persistem entre a população portuguesa. Inúmeros estudos confirmam a preocupante realidade. É o caso do primeiro inquérito sobre o tema realizado em Portugal, pelo Banco de Portugal em 2010. Os resultados apontam que 19% dos portugueses têm um nível baixo de literacia financeira. O desafio adensa-se, num momento em que os produtos financeiros são cada vez mais complexos e também mais digitais. Torná-los compreensíveis e acessíveis é mais prioritário do que nunca, sobretudo, junto de franjas mais vulneráveis da população, seja pela idade ou outros fatores, tais como a condição social, pela menor escolaridade ou nível de rendimentos.
Através dos projetos de literacia financeira que cria e implementa em continuidade, a Fundação António Cupertino de Miranda mostra que a resposta ao desafio da literacia financeira deve ser vista de forma:
Contamos com um vasto conjunto de parceiros que, através do seu apoio aos programas educativos da Fundação António Cupertino de Miranda, dão um contributo importante para a promoção da literacia financeira em Portugal.
Academia, tecido empresarial, entidades públicas e privadas contam-se entre os parceiros e mecenas que, ao longo dos anos, têm estado envolvidos, com toda a dedicação, nos nossos programas educativos.
Só assim será possível gerar impacto social.
Se pretender apoiar os nossos projetos, enquanto ação de responsabilidade social, ou de os ver aplicados na sua, entidade ou território, fale connosco. Teremos muito gosto em apresentar-lhe os programas da Fundação para que, juntos, levemos mais longe a literacia financeira a fim de construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Os projetos da Fundação dão resposta aos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Social: