Apólices do Real Erário
O papel moeda aparece em Portugal em 1796, no reinado de D. Maria I. A decadência da exploração das minas de ouro do Brasil e o aumento dos encargos do Estado estiveram na origem do aparecimento do papel moeda.
Portugal, saído da guerra do Roussillon, via-se a braços com uma forte crise económica. Para resolver a situação, a rainha D. Maria assina um alvará em 1796, a autorizar um empréstimo de 10 milhões de cruzados. Como garantia, o Tesouro Real emitiu as “Apólices do Real Erário”, que venciam juros de 5% a 6% ao ano. |
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Assim, surgem as Apólices do Real Erário, documentos que se evidenciam pela riqueza dos desenhos, que geralmente fazem alusão a atividades agrícolas. Dado que, a partir de certa altura, tiveram curso forçado há quem considere que se trataram de verdadeiras notas. Tinham valores que iam de 1.200 reis até 20.000 reis.
Em 1797, o dinheiro contava-se em “reis”. Era esta a unidade monetária.