Papel Selado
A sua existência durou mais de 300 anos e foi um documento obrigatório em todos os requerimentos e atos públicos tais como escrituras, processos judiciais, contratos de compra e venda, procurações, até que um decreto-lei de 1986, do Ministério da Finanças, decretou a sua extinção.
Criado oficialmente por alvará de 24 de dezembro de 1660, promulgado por D. Afonso VI, o papel selado foi sempre uma preciosa fonte de rendimentos, quer para a Monarquia, quer para a República.
O seu aparecimento em Portugal deve-se à necessidade de receitas da Coroa para enfrentar a delicada situação financeira do País e manter um sistema defensivo capaz de deter uma nova invasão espanhola. Teve três períodos de circulação: de 1661 a 1668; de 1797 a 1804; 1827 a 1986.
No Museu do Papel Moeda podemos encontrar um conjunto raro de papel selado, do século XVII, encontrando-se quase toda a variedade de datas e valores. |